O arquipélago das Canárias será o pano de fundo para o regresso do IRC ao solo europeu, já entre os dias 29 de Abril e 1 de Maio.
A prova com epicentro em Las Palmas, na ilha Gran Canaria, tem o aliciante de integrar pela primeira vez o IRC e promete uma luta emocionante. Para esta quarta ronda da época, o objectivo da dupla Bruno Magalhães e Carlos Magalhães, da Peugeot Sport Portugal, é subir ao pódio.
Após dois ralis muito duros em piso de terra e a abertura da época com o incomparável Rali de Monte Carlo, a formação liderada por Carlos Barros enfrenta agora o asfalto abrasivo das Canárias. Este é um rali de boa memória para o director desportivo da Peugeot Sport Portugal, que trouxe uma vitória para casa, em 2003, com o 206 WRC e a dupla Miguel Campos/Carlos Magalhães: “Este será o primeiro verdadeiro confronto entre os pilotos do IRC neste tipo de piso. Penso que podemos preparar-nos para um rali muito interessante, marcado essencialmente pelo seu carácter imprevisível.”
52 equipas vão enfrentar 221,59 km contra o cronómetro, numa mistura de estradas onduladas e estreitas com zonas rápidas, em subidas e descidas constantes. Mas o traço principal do rali é o piso abrasivo, de origem vulcânica, com níveis elevados de aderência e muito desgaste para os pneus.
Com tudo em aberto para o desenrolar da prova, Carlos Barros é claro nos objectivos: “Vamos, assumidamente, lutar pelo pódio. Conseguimos pontuar nas três primeiras provas e a equipa tem trabalhado para melhorar os resultados. Estamos confiantes e daremos tudo para conseguirmos terminar nos lugares cimeiros.”, conclui.
Com idêntico optimismo, Bruno Magalhães quer dar expressão à ambição da Equipa: “Encaro este rali com grande expectativa. Tenho mais confiança neste piso e nestas condições e quero, claramente, lutar pelos lugares da frente neste rali. A prova é nova para os pilotos do IRC e partimos todos em igualdade de circunstâncias. Em princípio, tratando-se de um piso de asfalto limpo, a ordem de partida não será determinante no desempenho dos pilotos, o que me deixa muito mais tranquilo do que nos últimos ralis em terra.”, afirmou o piloto do Peugeot 207 S2000 com as cores portuguesas, que terá o Nº 5.
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