A grande diferença para outros híbridos encontra-se no facto deste 911 dispensar a utilização de baterias para armazenar energia, uma vez que utiliza um acumulador no volante de inércia, o qual está dotado de um rotor capaz de girar a 40 000 rotações por minuto. Os dois motores eléctricos são alimentados pela energia cinética recuperada em situações de desaceleração e travagem, sendo que nestes casos, os dois motores do eixo da frente trabalham em modo gerador, transmitindo a energia a um terceiro motor eléctrico, integrado no acumulador do volante de inércia, que por sua vez acciona o rotor composto de plástico e fibra de carbono.
A tecnologia é muito semelhante ao do polémico KERS, que tantas dores de cabeça deu às equipas de Fórmula 1 e, tal como nos monolugares, um botão no volante permite ao «piloto» utilizar 160 cavalos extra dos motores eléctricos, por 6 a 8 segundos, por exemplo na saída das curvas.
"O 911 GT3 R Hybrid é um perfeito exemplo da filosofia Porsche Intelligent Performance, um principio que pode ser encontrado em qualquer Porsche: Mais potência com o menor consumo possível, mais eficiência e menos emissões de CO2 – na pista como na estrada”, refere a Porsche em comunicado.
A estreia desta tecnologia deverá acontecer nas 24 Horas de Nürburgring, sendo que marca alemã pretende lançar versões-cliente deste 911 GT3 Hybrid para competição (para correr futuramente em Le Mans, por exemplo). Certo é que a tecnologia híbrida será utilizada no Panamera e no próximo Cayenne, sendo também provável que esteja presente na futura geração do 911 de estrada.
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