Fernando Meneses repetiu a dose e venceu o Rali de Verão da ilha do Pico ao volante de um Peugeot 106 GTi!
Foi uma prova muito competitiva a quarta edição do Rali de Verão, evento quer animou o concelho da Madalena no passado fim-de-semana, e que viria a consagrar – pela segunda vez consecutiva este ano – Fernando Meneses como o homem do momento nos ralis da ilha montanha.
Iniciando-se na sexta-feira, com duas passagens pela super-especial traçada na bonita vila picoense, o rali teve Hermano Couto como primeiro líder, com o piloto do EVO8 a terminar a ronda com 4,2 segundos de avanço sobre Narciso Martins, que apenas dispunha de uma décima de segundo sobre o faialense João Borges. José Paula e Marco Veredas fechavam o Top-5, seguidos por Mário Jorge e por Fernando Meneses. Destaque para a desistência prematura de Tiago Azevedo, que viu a transmissão do competitivo Impreza N11 nem permitir arrancar para os troços da secção inicial. No primeiro troço da manhã de sábado, Marco Veredas era o mais rápido, mas sem destronar Couto da liderança, coisa que Mário Jorge, com o bem preparado Peugeot 309 GTI, conseguiria na PE seguinte face a algum atraso do EVO8 branco, que no entanto venceria o troço seguinte, numa altura em que José Paula se assumia também como candidato a vencer, tarefa na qual era muito bem secundado por Veredas, que imprimia, como habitualmente, um andamento muito aguerrido.
Pelo caminho ficava Narciso Martins, piloto muito azarado nos últimos tempos, não tendo ainda mostrado a sério a valia do renovado Mitsubishi. No sexto troço, a segunda passagem por Matos Santa Luzia/Alto Barreiro, os tempos da manhã eram pulverizados, mas eis que surge Fernando Meneses disposto a vender cara a batalha, até porque o 106 utilizado não é bem o habitual Saxo do campeonato açoriano e com que venceu o Rali da Primavera. Estava pois a desenrolar-se uma luta muito animada, com os seis homens da frente a andarem dentro de uma faixa de vinte segundos, sendo que, após vencer a PE7, José Paula comandava a contenda, na frente de Marco Veredas (+1,9), Mário Jorge (+2,2) e Fernando Meneses (+4,1). Hermano Couto e João Borges vinham já um pouco mais atrasados.
A etapa da tarde adivinhava-se difícil, sendo que os troços a correr – Serra/São Mateus (9690) e Gingeira/Longitudinal (10740) – possuíam argumentos para que a decisão do pódio final exigisse muita aplicação dos conjuntos em liça. Na primeira das quatro PE’s, e face aos problemas que José Paula começava a sentir no potente Golf, Fernando Meneses vencia e passava pela primeira vez para o comando, com Marco Veredas a 3,6 segundos, e sem se poder descurar do 309 de Mário Jorge. No maior troço do rali o homem do Team Praia da Vitória ganhava mais 1,7s ao Saxo da “Jiggy Club”, parecendo que o ataque final do 106 branco estava a resultar em pleno, até porque retirava três segundos à sua marca na segunda passagem pela Serra, para depois igualar o “crono” anterior no troço final, que ligou a Gingeira à estrada Longitudinal. Em contraponto Marco Veredas tinha problemas dentro da PE10que o afundariam na tabela, ficando Meneses apenas a contas com o Peugeot de Mário Jorge e com os bons tempos que João Borges começava a fazer com o Subaru Impreza.
No final da prova as diferenças eram claras, tendo-se confirmado que o “rush” final de Meneses dera os frutos pretendidos, com o piloto a dizer que “foi um rali bastante bom e onde andámos muito depressa, impondo um ritmo vivo e uma condução muito limpa, mas sempre no máximo daquilo que o carro permitia”, comentou. “Tivemos que nos esforçar imenso para conseguir estes tempos, uma vez que o nosso carro era claramente inferior à grande maioria dos automóveis presentes”, destacou ainda Fernando Meneses, que bateu então Mário Jorge e João Borges. Com Hermano Couto a ser quarto e José Paula, que teve muitos problemas no final, a aguentar a quinta posição. Terminaram o rali dezoito equipas
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