quinta-feira, 7 de maio de 2009

Ralis sob dois olhares…

Numa realidade, que se saúda, e em que as entidades regionais – e aqui leia-se governo regional - apostaram nitidamente em guindar o SATA Rali Açores ao estrelato europeu, não podemos deixar de aferir a desigualdade gritante com que os ralis açorianos e os seus praticantes são tratados face a esta panóplia de apoios e incrementos que possibilitaram esta edição fantástica do SATA. Com efeito é simples destrinçar esses factores, pelo que aqui ficam (apenas) dois exemplos:

-Nas deslocações inter-ilhas a que são obrigados para competir nas diferentes provas do campeonato açoriano, pilotos e navegadores, assim como as restantes estruturas que os acompanham, contam apenas com os apoios conseguidos pelas diferentes organizações para ter passagens aéreas ou transporte de viaturas mais acessíveis ou pagos. São por isso tratados de forma liminarmente diferente dos restantes desportistas regionais nesse campo.

-Em mais uma recente edição da Gala do Desporto Açoriano, o governo regional premiou cerca de noventa personalidades – entre praticantes, dirigentes ou jornalistas – pelos seus feitos e dedicação em diferentes modalidades. Uma vez mais, e como vem sendo regra no certame, os desportos motorizados, e neste caso nem só os ralis, foram relegados para outra dimensão, no caso a dimensão das actividades que juntam milhares de espectadores mas que não são vistas como “verdadeiro” desporto pela tutela.

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