domingo, 11 de outubro de 2009

Revista "DI" entrevista Ricardo Laureano.‏


Fotógrafo por vocação, Ricardo Laureano tem o nome inscrito em diversas publicações, quer nacionais, quer açorianas. Apaixonado pelo mundo automóvel, tem feito dos ralis uma forma de expressão, tanto nas imagens como nos eventos que organiza.
Imagens com sentimento. Momentos que sublimam um modo de ser, de estar e de sentir. E com fé. Pequenos flashes de uma vida que outras vidas fizeram repensar. Películas de outrora transformadas em pixeis de hoje, naquele décimo de segundo imperdível. Irrepetível. Aquele click no exacto instante, capaz de retratar o ângulo da paixão.
Mais do que um fotógrafo, Ricardo Laureano é um apaixonado. Um apaixonado pelo que faz. Um apaixonado pela fotografia. E um apaixonado pelos ralis. Enamorou-se pela máquina fotográfica muito cedo, aos 10 anos, e rapidamente descobriu o dom de transmitir em imagens o que a olho nu se afigurava imperceptível. Mesmo que os sonhos se tenham diluído na realidade, este é um vício incurável.
Aos 42 anos, encontrou na profissão de recepcionista a sustentabilidade financeira que a fotografia jamais lhe permitiria, apesar da incidência do seu trabalho no fotojornalismo desportivo, com publicações nos jornais Diário Insular, A União, Açoriano Oriental, Correio da Manhã, A Bola e Record. Antes, quando o sonho comandava cada disparo, revelou-se em exposições sobre a tourada à corda, no Inatel, e Jardim de Angra, na Câmara Municipal.

“Este foi um dom que Deus me deu. Numa primeira fase, interessei-me pela fotografia mais artística, digamos assim, mas sempre foi um produto difícil de vender. E isto desmotivou-me um pouco. Como tal, juntei o desporto à vertente artística, sem nunca deixar de tentar superar-me. Neste momento, sinto que sou um fotógrafo desportivo. No nosso meio, mesmo tendo em conta toda a evolução evidenciada ao longo dos últimos anos a diversos níveis, é necessário lutar. Fotografar, por vezes, é absorver o sofrimento das pessoas e isto marcou-me”, frisa Laureano.

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